Segundo executivo, computador está evoluindo de aparelho com uma tela projetada para todos para um dispositivo com telas de vários tamanhos e teclado opcional
Taipé - O computador pessoal está evoluindo de um aparelho com uma tela projetada para todos para um dispositivo com telas de vários tamanhos e teclado opcional, disse o chefe global de chips para PCs da Intel.
A maior fabricante de chips do mundo em receita, que recentemente começou uma investida agressiva embora atrasada em tablets, está mantendo fé em PCs com novos modelos com classificações variadas, como "all-in-one", 2-em-1 e híbridos, que contam com teclados dobráveis ou destacáveis.
"O desktop (PC de mesa) costumava ser aquela caixa empoeirada embaixo da mesa que, basicamente, você substituia quando a ventoinha quebrava", disse Kirk Skaugen em uma entrevista na feira anual Computex, em Taipé.
No entanto, em vez de trocá-los, os usuários estão optando por modelos tudo-em-um que lembram TVs com telas sensíveis a toque muitas vezes equipados com teclados e mouses, disse Skaugen no segundo maior evento de tecnologia de comunicações e informações do mundo.
Durante o ano passado, as vendas globais dos PCs de mesa tudo-em-um baseados em chips da Intel cresceram 16 por cento, disse Skaugen. Em comparação, a empresa de pesquisa IDC disse que as vendas gerais de PCs caíram 10 por cento em 2013 e que provavelmente cairão 6 por cento este ano.
A fabricante de chips do Vale do Silício se tornou um nome familiar nos anos 1990 com a campanha global de marketing "Intel Inside". Mas a companhia recentemente nomeou um novo chefe de marketing na batalha para atrair uma nova geração de consumidores.
O momento da mudança coincide com uma possível volta por cima dos PCs. Richard Windsor, um blogueiro de tecnologia e ex-analista da Nomura Securities, escreveu após a exibição da Intel na Computex que uma maior diversidade no formato de PCs desktop e laptops deve encorajar consumidores a trocar e atualizar suas máquinas, e assim iniciar uma nova rodada de crescimento.
"A Intel e a Microsoft provavelmente serão as maiores beneficiadas com esta tendência", escreveu Windsor.
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